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sexta-feira, 15 de maio de 2009

QUANTO CUSTA TER UM FILHO??



Ao decidir ter filhos, é preciso equilibrar a razão e a emoção. Cresceu o número de casais que organiza as finanças antes de ter um bebê, mas eles ainda são minoria.
Simplesmente porque não faz parte da cultura do brasileiro ter esse tipo de preocupação. Independentemente do seu perfil, é bom, pelo menos, saber as despesas que terá até o filho concluir a faculdade — quando, teoricamente, ele passa a se sustentar.
O valor não é pequeno: mais de R$ 400 mil. Mas, quando se trata de filho, sempre se dá um jeito. Esse valor é resultado de uma pesquisa feita pela consultoria Blue Numbers, de São Paulo, em 2007.
Outro estudo, do Centro de Estudos de Finanças Pessoais & Negócios (Cefipe), mostra que apenas na gravidez as despesas superam R$ 20 mil e são mais R$ 20 mil no primeiro ano de vida do bebê. Praticamente o valor de dois carros básicos zero-quilômetro.
“Consideramos uma renda familiar mensal de R$15 mil. É claro que essa não é a realidade da classe média brasileira. Tomamos por base o padrão de consumo da classe média alta urbana, que serve de referência para a classe média”, explica Marcos Silvestre, consultor em finanças pessoais. “Quando fizemos a pesquisa pela primeira vez, consideramos uma renda de R$ 5 mil. Mas o resultado apresentou distorções. Ao investigarmos o motivo, descobrimos que o consumo da família de classe média,durante a gravidez e o primeiro ano do bebê, é mais próximo ao da classe de renda média alta.”
É importante considerar que esses levantamentos são referências.
Na realidade, é impossível quantificar exatamente o quanto você vai gastar, porque cada família tem um padrão de consumo e os preços de produtos e serviços variam de um lugar para outro. Para o consultor
Gustavo Cerbasi, durante a gravidez e o primeiro ano de vida do bebê o impacto sobre os gastos do casal podem ser até menores. “É preciso lembrar que achegada do filho muda os hábitos da família. As pessoas têm despesas menores com restaurante, cinema, teatro, por exemplo”, afirma. De fato, casais que tenham hábito de sair todas as semanas, fazer as refeições fora de casa, viajar nos fins de semana, na verdade, podem ter uma redução de despesas. O primeiro grande impacto no orçamento está na preparação do quarto do bebê, se houver alguma reforma envolvida. Depois vem o momento de contratar uma pessoa para ficar com o bebê, com o fim da licença-maternidade da mãe, ou fazer sua matrícula em um berçário. Também vai pesar no bolso quando a criança ingressar na escola, no caso do ensino particular. A partir daí, quanto mais o filho cresce, mais as despesas tendem a aumentar, com lazer, cursos extras e vestuário.
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